O ex-governador Sérgio Cabral sofreu nesta última terça-feira (13) de acordo com a Folha, uma derrota na Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), mas ainda pode ser solto.
Os ministros formaram maioria para considerar o ex-juiz Sérgio Moro competente para atuar no processo em que o ex-governador do Rio de Janeiro foi condenado pela acusação receber R$ 2,7 milhões de propina por obras do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).
O ministro Kassio Nunes Marques acompanhou o relator, ministro Edson Fachin, e o ministro André Mendonça, que entenderam haver vínculo entre o suposto crime e o esquema da Petrobras, sob responsabilidade da Justiça Federal em Curitiba.
Cabral foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão no caso. Mantida a maioria até sexta-feira (16) na sessão virtual, as penas somadas do ex-governador permanecem em 375 anos, 8 meses e 29 dias.
Kassio também acompanhou o relator no processo em que a defesa pede a revogação da prisão preventiva expedida no caso Comperj. Neste caso, porém, o placar está 2 a 2, já que Mendonça acompanhou a divergência aberta pelo ministro Ricardo Lewandowski, a favor da soltura do ex-governador.