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terça-feira 13 de dezembro de 2022 às 16:04h

Casa da Mulher Brasileira chega a 46% de obras concluídas

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A Casa da Mulher Brasileira, na Avenida Tancredo Neves, segue com obras a todo vapor. A construção está 46% concluída e abrigará uma ampla estrutura, para ações de combate à violência contra o público feminino na cidade. O equipamento será gerido pela Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) e tem previsão de entrega para maio de 2023.

Com investimento de R$14 milhões, entre obras e equipamentos, a Casa da Mulher Brasileira funcionará em uma estrutura com 3,5 mil m² de área construída. “Quando tratamos da questão da violência doméstica e familiar, identificamos que um dos elementos principais é a necessidade de acolhimento da mulher. Nesse sentido, a capital baiana ganhará muito com esse equipamento. Elas terão acolhimento e apoio psicossocial”, destaca a titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo.

A secretária acrescenta que o espaço também contará com delegacia especializada e promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Juizado de Violência Doméstica, alojamento de passagem, brinquedoteca e central de transporte. O atendimento será 24 horas, durante todos os dias da semana.

Além disso, as mulheres atendidas serão incentivadas a participar de cursos para alcançar a autonomia financeira, uma ferramenta de apoio para dar independência econômica, já que muitas delas dependem financeiramente do agressor. “A Casa da Mulher Brasileira também é uma ação integrada, com diversos órgãos municipais trabalhando de forma colaborativa, para a retirada das vítimas do processo de violência”, ressalta Fernanda.

A Casa se juntará a três outros equipamentos municipais em funcionamento em Salvador, que dão apoio à mulher em situação de violência. São eles o Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares (CRLV), nos Barris; o Centro de Referência Especializado de Atendimento à Mulher Arlette Magalhães (Cream), em Fazenda Grande II; e o Centro de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (Camsid), na Ribeira.

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