No último domingo (11) o Ministério da Economia, negou a declaração do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva, sobre o Brasil estar quebrado. O órgão federal soltou uma nota explicando as informações ditas pelo petista, e afirmou que são infundadas e incompatíveis com a realidade.
“Diante da recente série de declarações infundadas sobre o atual cenário econômico, o Ministério da Economia faz os seguintes esclarecimentos: as declarações de que o Estado Brasileiro está quebrado não são compatíveis com a realidade”, afirmou a nota que foi publicada no site oficial da pasta.
O Ministério da Economia ainda ressaltou que a dívida bruta do governo representará 74% do PIB, e que a gestão atual conseguiu deixar um superávit primário de R$ 23,4 bilhões, o primeiro desde 2013:
“Será o primeiro governo que encerra o mandato com endividamento em queda. Em 2018, a relação dívida/PIB chegou a 75,3%. Demais países emergentes e desenvolvidos têm projeções de crescimento de dívida entre 10,6 pontos e 8,5 pontos porcentuais, respectivamente, em comparação com as taxas observadas antes da pandemia”, completou.
A nota também destacou os grandes faturamentos das empresas estatais, e da enorme diminuição dos gastos primários do governo:
“Cabe destacar, também, o resultado das empresas estatais que caminha para fechar 2022 na casa dos R$ 250 bilhões, depois de resultado de R$ 188 bilhões em 2021, contra prejuízos de mais de R$ 30 bilhões em 2015. A atual administração também marca outro fato inédito ao entregar o nível de despesa primária em proporção do PIB em patamar inferior ao do início do governo (18,7% do PIB em 2022 contra 19,5% em 2019)”, declararam. As falas do presidente eleito Lula, agitaram o clima do público e do mercado, o Ministério da Economia quis esclarecer a situação do país.