O presidente da Polônia disse que seu governo ainda não sabe conclusivamente quem disparou um míssil que atingiu o território polonês nesta terça-feira (15), matando dois civis.
A explosão, que ocorreu a cerca de 24 quilômetros da fronteira ucraniana, ocorreu quando a Rússia lançava uma enorme onda de mísseis contra cidades ucranianas e instalações de energia pouco antes do anoitecer, horário local.
O presidente Andrzej Duda disse que o projétil foi “feito na Rússia” e se referiu a ele como um míssil ou um foguete.
“O que aconteceu foi um incidente isolado”, disse Duda, que acrescentou que uma investigação está em andamento. “Não há indicação de que mais acontecerá.”
A Polônia é membro da OTAN. O desenvolvimento desencadeou uma cadeia de atividades diplomáticas entre os membros da aliança e a Ucrânia, que não é membro da OTAN, mas recebe ajuda militar maciça da aliança.
O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com Duda e “ofereceu total apoio dos EUA para ajudar na investigação da Polônia”, disse a Casa Branca. “O presidente Biden reafirmou o firme compromisso dos Estados Unidos com a OTAN.”
Varsóvia também estava em comunicação com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz.
“A Aliança do Atlântico Norte está de prontidão”, disse Duda. “Fortalecemos a prontidão das forças armadas polonesas, incluindo a defesa aérea. Nossos aviões serão apoiados por aviões aliados. Agimos com calma e prudência.”
O presidente Biden disse hoje que inicialmente parece improvável que um míssil que atingiu uma cidade rural na Polônia perto da fronteira com a Ucrânia tenha sido disparado da Rússia.