A importância e o peso de Geraldo Alckmin (PSB) no governo de Lula (PT) já são claros –e o que se discute agora segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, é apenas de que cargo ele participará das estratégias fundamentais do governo. Uma das pastas citadas é a da Indústria, Comércio e Serviço. Ele foi extingo por Jair Bolsonaro (PL), e precisaria ser recriado, atendendo a uma demanda dos empresários.
O novo ministério seria turbinado, abarcando diversos órgãos que hoje estão no Ministério da Economia.
Da cadeira, Alckmin manteria interlocução privilegiada com todo o empresariado nacional, considerado chave para o sucesso do governo. E faria interface também com outros ministérios, com ascendência sobre eles.
O nome do vice-presidente é cotado também, desde a campanha, para o Ministério da Economia. A dificuldade seria Lula nomear para o cargo alguém que não conseguiria demitir sem causar uma crise no governo.
Para o comando da Economia, Lula já disse que pretende nomear alguém com perfil político e grande afinidade com seu pensamento macroeconômico.