Levantamento do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil apontou as cidades que mais gastaram com a pauta na região
RANKING – OS 10 MAIORES GASTOS COM SAÚDE DA REGIÃO NORDESTE EM 2021
Entre as 10 cidades que mais gastaram com saúde na região Nordeste no ano de 2021, nove são capitais. Os dados são do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, iniciativa da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), e apontam, ainda, o município de Feira de Santana (BA) em nono lugar no ranking.
O maior gasto com saúde do Nordeste foi registrado em Fortaleza (CE), com R$ 2,58 bilhões dedicados à pauta. Em seguida, Salvador (BA), com R$ 2,07 bilhões; Recife (PE), com R$ 1,45 bilhão; Teresina (PI), com R$ 1,34 bilhão; Natal (RN), com R$ 1,03 bilhão; São Luís (MA), com R$ 1 bilhão; João Pessoa (PB), com R$ 849,8 milhões; e Maceió (AL), com R$ 774,1 milhões.
Em nono lugar no ranking dos maiores gastos com saúde está o município de Feira de Santana (BA), que gastou R$ 566,9 milhões em 2021. Completa a tabela a capital Aracaju (SE), com gastos de somam R$ 545,7 milhões.
Brasil: cresce aporte de recursos próprios dos municípios na saúde
Ainda enfrentando as consequências da pandemia, os municípios brasileiros seguiram a tendência de alta nos gastos com saúde em 2021: foram aplicados R$ 213,03 bilhões na área, valor 1,1% maior do que o registrado no ano anterior, em valores corrigidos pelo IPCA. A diferença, entretanto, é que no ano passado as administrações municipais não contaram com o auxílio financeiro da União na mesma proporção registrada em 2020, resultando em crescimento no aporte dos recursos próprios.
Através do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, em 2020, a União destinou R$ 23 bilhões aos municípios para enfrentamento à pandemia, sendo R$ 3 bilhões repassados exclusivamente para serem utilizados em ações de saúde e assistência social. Houve também um montante de R$ 11,3 bilhões, repassados posteriormente através da Portaria 1.666, de 1º de julho de 2020.
Ainda em 2020, segundo informações do Fundo Nacional de Saúde, os municípios receberam, via Fundo a Fundo, R$ 23,16 bilhões, a preços correntes, encaminhados para a mitigação da crise sanitária, além das verbas de aplicação livre. Naquele ano, foi possível observar, com base em dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), que o acréscimo na despesa com saúde dos entes locais realizada com recursos próprios alcançou R$ 5,13 bilhões.
No segundo ano da pandemia, em 2021, a União enviou R$ 10,13 bilhões aos municípios para o combate ao coronavírus, via Fundo a Fundo, enquanto as alocações com recursos próprios dos entes locais foram incrementadas em R$ 19,77 bilhões, também a preços correntes.