O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de agosto fechou com alta de 4,86%, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Em relação ao mês de julho de 2022, entretanto, o indicador teve 1,13% de queda, depois do ajuste sazonal.
Ao longo do ano, esse índice, que mensura o desempenho da atividade econômica, acumula alta de 2,76%. O Banco Central (BC) divulgou os dados na segunda-feira (17), diz a revista Oeste. O IBC-Br serve de prévia para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
De acordo com a edição mais recente do Relatório Focus, elaborado pelo BC, o PIB brasileiro deve encerrar o ano com 2,71% de alta. Paulo Guedes, ministro da economia, tem uma expectativa mais otimista.
Em setembro, Guedes disse que a economia brasileira pode ter 3% de crescimento em 2022. A fala ocorreu durante um evento realizado pela Associação Comercial e pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o PIB do Brasil cresça 2,8% neste ano. A instituição divulgou a estimativa em um boletim publicado em outubro.
Conforme as projeções realizadas pelo FMI, o PIB local crescerá mais que a média prevista para os países com economias desenvolvidas: 2,4%. A atividade econômica do Brasil terá uma expansão maior, por exemplo, que a da França (2,5%), a da Alemanha (1,5%) e a dos Estados Unidos (1,6%).
Ao mesmo tempo, pela primeira vez na história, a inflação brasileira está menor que a norte-americana. Em setembro, a variação de preços ao consumidor no Brasil fechou em 7,17%, em comparação a 12 meses antes. Nos Estados Unidos, esse número fechou em 8,2% para igual período, segundo o governo do país.