A vinte dias do duelo final com Lula nas urnas, Jair Bolsonaro (PL) meteu sua campanha numa cruzada contra o STF, diz a revista Veja. O presidente já disse que, ao escolher novos ministros para a Corte, seguirá o critério de optar por “quem toma cerveja comigo”. Agora, ameaça ampliar o número de ministros do tribunal e ainda diluir o sistema de indicação dos magistrados, que passariam a ter mandatos.
O presidente espera ganhar mais eleitores do que perder nesta jogada. Como? A campanha tem pesquisas que mostram que o presidente ganha popularidade sempre que confronta o STF e seus ministros. Ele não foi à posse de Rosa Weber no comando da Corte e vive a insultar ministros com um palavreado de discussão de bar.
Uma parte do eleitorado bolsonarista deseja fechar o Supremo e entregar ao presidente os poderes do Judiciário.
A rejeição ao Supremo já foi constatada em diferentes pesquisas e é compartilhada por eleitores de múltiplas correntes políticas.