Esteves Colnago surge como nome para a Petrobras Segundo fontes ouvidas pela Reuters, o secretário do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia foi convidado para assumir uma diretoria da empresa.
— Nos últimos dias, cresceram rumores sobre mudanças na diretoria executiva da estatal. Seria uma estratégia do governo Bolsonaro de ampliar seu controle sobre a empresa e interferir em reajustes dos preços dos combustíveis. A maior preocupação é segurar aumentos até dia 30, quando se realiza o 2o turno das eleições.
— Isso porque, após um 3o trimestre de resultado negativo, o Brent voltou a subir. Nesta manhã, operava em baixa de 0,70%, a US$ 97,23 o barril. Na sexta (7), a referência subiu pelo quinto dia consecutivo, fechando a sessão com alta de 3,7%, a US$ 97,92 o barril, e atingindo máxima de cinco semanas, sob influência da decisão da OPEP+.
Apesar dos rumores, em comunicado ao mercado na sexta (7/10), a Petrobras disse que não há “qualquer decisão ou procedimento interno na companhia visando à substituição de membros da diretoria executiva”.
Nesta segunda (10), a Abicom (importadores de combustíveis), calcula uma defasagem negativa de 75 centavos (13%) dos preços do diesel no Brasil, em relação ao mercado internacional. Na gasolina, o déficit médio era de 36 centavos (10%).
Termômetro
Enquanto a Petrobras segura os preços, a Acelen, que controla a refinaria de Mataripe, na Bahia, anunciou um reajuste. No sábado (8), aumentou o preço do diesel S10 em 11,3%, e o da gasolina, em 8,7%.
— E após 14 semanas consecutivas de redução, os preços nas bombas mostraram estabilidade, segundo levantamento da ANP. A gasolina – combustível mais afetado pela lei 194/22, do teto do ICMS, e reduções pela Petrobras – registrou preço médio de R$ 4,79, 0,4% menos do que na semana anterior.
— O diesel teve preço médio de R$ 6,52, valor 0,6% inferior aos sete dias anteriores. O etanol, por sua vez, teve alta de 0,9%, com preço médio de R$ 3,40 por litro.