Separados por apenas cinco pontos no primeiro turno, o candidato petista Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, estão distantes no quesito despesas eleitorais. De acordo com Cláudio Humberto, do Diário do Poder, o petista já pagou R$65,4 milhões a fornecedores de serviços à sua campanha, enquanto Bolsonaro gastou apenas R$6,9 milhões no mesmo período. Lula tem ainda outros R$12,3 milhões em dívidas que precisam ser pagas. Já Bolsonaro tem R$8,2 milhões em despesas contratadas pendentes.
Ambos os candidatos têm limite idêntico de gastos: R$89 milhões no 1º turno. Lula comprometeu R$77,7 milhões em gastos pagos e pendentes.
A campanha de Bolsonaro tem um total de R$15,1 milhões em gastos pagos e pendentes, com folga até o teto.
No segundo turno, o limite de gastos das campanhas presidenciais aumenta 50%. Cada um ganha R$44,5 milhões a mais para a campanha.
A conta vale também para governadores: cada disputa tem 50% a mais de limite. Em São Paulo, por exemplo, isso significa R$13,3 milhões.