A campanha de Jair Bolsonaro (PL) terá como foco principal no segundo turno buscar elevar ainda mais os votos dele nos estados de São Paulo e Minas Gerais. A perspectiva é que a alta nesses estados o reeleja neste segundo turno.
Além disso, segundo a Folha, os cálculos de um dos principais estrategistas de Bolsonaro, a alta na abstenção nos estados nordestinos poderia dar a vitória ao presidente numa situação em que ele e Lula estivessem em empate numérico –ainda que Lula aparecesse ligeiramente à frente.
O PT e aliados de Lula disputam o segundo turno na Bahia, em Alagoas, em Pernambuco, em Sergipe e na Paraíba –todos chegaram ao segundo turno em primeiro lugar e estão com campanhas organizadas, capazes de mobilizar o eleitorado.
Em outros estados, como Ceará e Rio Grande do Norte, o PT elegeu governadores. No Maranhão, o governador eleito é do PSB, aliado de Lula. Neles, a máquina partidária e de governo pode ajudar a alavancar o petista.
É esperado um crescimento grande no Ceará, onde Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) tiveram, juntos, 7% dos votos. A expectativa é que a grande maioria deles migre para Lula, que teve 65,9% no primeiro turno, contra 25,38% de Bolsonaro.