As decisões da Justiça Eleitoral na reta final, impugnando registro de candidatos já em campanha, revela conforme Cláudio Humberto, do Diário do Poder, como vira apenas um detalhe o dinheiro público usado no Fundão Eleitoral. São impugnados quando já gastaram dinheiro do Fundão à vontade. Foram mais de R$2 milhões para José Roberto Arruda (PL), candidato a deputado federal no DF, por exemplo, até que ele foi declarado inelegível na quinta-feira (29). Mas, e o dinheiro?
O problema seria evitável se filiação partidária fosse vedada a políticos inelegíveis. Ao contrário, eles ainda são consagrados em convenções.
Em seguida, os partidos encaminham a nominata à Justiça Eleitoral, que os autoriza a fazer suas campanhas, até que se promova a impugnação.
A “brecha” acaba servindo para justificar a dispendiosa Justiça Eleitoral e suas sedes suntuosas, para funcionar duas vezes por semana, e à noite.
Em 2018, foram mais de 1,2 mil candidatos com registros cancelados e R$36 milhões do pagador de impostos gastos sem piedade.