Até a próxima segunda-feira (26), Salvador vai sediar o VI Simpósio Brasileiro de Estomaterapia Norte-Nordeste, que discute os rumos da pratica destinada ao atendimento nas áreas de estomias, feridas e incontinências, essenciais à assistência de enfermagem.
O evento teve início neste domingo (25) e contou com a participação da secretária da Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro, que destacou a importância da estomaterapia e os desafios enfrentados pelos especialistas da área. Realizado pela Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST), em conjunto com a Seção Bahia, o simpósio tem como tema central o empreendedorismo aplicado à saúde.
“Os compromissos que temos com a área da estomaterapia estão substanciados em normativas que dão base à nossa atuação. A primeira delas, de 2015, se deu a partir da produção de um núcleo de trabalho estabelecido que instituiu, através de portaria, a linha de cuidado e de financiamento voltado para a epidermólise bolhosa. Logo em seguida, em 2019, uma portaria da Sesab e uma resolução da Comissão Intergestores Bipartite da Bahia (CIB) definiu a linha de cuidado para pé diabético e feridas complexas. E sabemos que, a partir daí, temos seguido sempre avançando e isso é simbolizado pela implantação e funcionamento de 24 Policlínicas Regionais de Saúde e todas elas contam com estrutura de sala de diagnóstico e cuidado com o pé diabético”, ressaltou a secretária.
Estomaterapia
A estomaterapia busca prevenir a perda da integridade da pele e surgiu na década de 1950, nos Estados Unidos. Inicialmente, a prática era voltada apenas aos cuidados com a pele, mas com o avanço tecnológico, passou a abranger também o cuidado com as feridas e incontinências.
No Brasil, a especialidade foi difundida em 1990, na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, que implantou o primeiro curso de especialização em estomaterapia do país.