Em seu quarto discurso na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou uma fala mais política, ao contrário de outros anos, mas não deixou de mencionar seu principal adversário nas eleições deste ano.
Mesmo sem citar Lula nominalmente, Bolsonaro disse que seu governo “extirpou” a corrupção sistêmica no País. “Quando a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras, por má gestão e desvios, chegou a casa de US$ 170 bilhões. O responsável por isso foi condenado por três instâncias por unanimidade. Esse é o Brasil do passado”, afirmou.
Bolsonaro também afirmou que seu governo “não poupou esforços para salvar vidas e preservar empregos” durante a pandemia de covid-19, e que o País tem 80% de sua população vacinada.
Segundo o presidente, apesar da crise mundial, o Brasil chega ao final de 2022 com a economia em “recuperação plena”, emprego em alta e inflação em baixa.
Bolsonaro também exaltou o agronegócio do País. “Se não fosse o agro brasileiro, o planeta passaria fome. Nós alimentamos mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. É nosso orgulho nacional.”