Um grupo de pesquisadores da Austrália e da Dinamarca revelam segundo informações publicadas pela revista IstoÉ, que 10 mil passos diários é o ‘número mágico’ para reduzir o risco de doença e até de morte. Além disso, andar rápido traz mais benefícios do que a um ritmo de passeio.
Publicado na revista científica ‘JAMA Neurology’, o estudo teve por base a monitorização de 78.500 adultos no Reino Unido, entre 2013 e 2015, que usaram dispositivos móveis para medir os sinais vitais, comparando esses resultados com o estado de saúde atual dessas mesmas pessoas.
Matthew Ahmadi, principal autor do estudo, considera que, com 10 mil passos diários, “é possível reduzir o risco de demência em cerca de 50%”, sendo que no caso de doenças cardiorrespiratórias e de cancro o risco diminui entre 30% e 40%. Os benefícios da caminhada são ainda maiores quando a marcha é mais acelerada.
Os cálculos dos especialistas indicam que por cada dois mil passos diários o risco de morte prematura cai entre 8% e 11%.
Tony Blazevich, especialista em biomecânica da Universidade Edith Cowan, argumenta que “quanto mais o sangue circular nas nossas artérias, maior é o nível de ativação dos processos de autorreparação” nesses canais sanguíneos, cita o ‘The Guardian’.
E acrescenta: “teoricamente, se conseguirmos elevar o batimento cardíaco e fazer com que o sangue circule mais rapidamente, o nível de reparação das nossas artérias será maior”, pois “um maior fluxo sanguíneo pode ser muito bom para todas as partes do nosso corpo – os nossos cérebros, os nossos músculos, tudo”.