A campanha do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu nesta quarta-feira (14) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tome providências sobre suposto favorecimento de conteúdos a favor do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) no YouTube.
O favorecimento foi sugerido em pesquisa publicada pela NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O estudo mostra que a plataforma traz principalmente conteúdos pró-Bolsonaro, sobretudo da Joven Pan, em anúncios que antecedem os vídeos buscados por usuários.
A campanha argumenta que o TSE e plataformas digitais assinaram, no início de 2021, um memorando com o objetivo de combater a desinformação. Também afirmam que o Google, a quem pertence o YouTube, se comprometeu a dar amplo acesso a informações de fontes confiáveis.
“O privilégio concedido aos conteúdos da Rede Jovem Pan podem violar esse acordo, bem como o princípio da neutralidade das redes, previsto no Marco Civil da Internet”, afirmam os advogados. Eles pedem ao TSE que o tribunal provoque o Google a se manifestar sobre o estudo da UFRJ e informe medidas para corrigir a suposta violação.