De acordo com o Estadão, a Embraer divulgou nesta quinta-feira, 8, durante participação no Selangor Aviation Show, um estudo no qual mostra que os jatos regionais podem viabilizar a abertura de mais de 100 novas rotas na região da Malásia. A companhia também identificou a necessidade de 150 novas aeronaves com menos de 150 assentos nos próximos 20 anos no país asiático.
“À medida que a demanda por viagens se recupera, vemos oportunidades únicas para a Malásia aprimorar sua conectividade doméstica e regional. No entanto, essas novas rotas também devem ter viabilidade comercial para as companhias aéreas”, diz, em nota, o diretor da Embraer Aviação Comercial para a Ásia-Pacífico, Raul Villaron.
O executivo ressaltou ainda o aumento de custos de voos como um dos entraves do setor. “As companhias aéreas estão enfrentando grandes desafios, como preços de combustível mais altos e um ambiente operacional cada vez mais competitivo, tornando imperativa uma adequação na capacidade de aeronaves para os passageiros.”
Segundo a fabricante brasileira, aeronaves regionais com até 150 assentos complementarão as maiores, que são predominantes no país, e aumentarão a viabilidade de estabelecer novas rotas ou ampliar a frequência das existentes. Isso inclui o impulsionamento da conectividade doméstica e entre as cidades da Península da Malásia com as regiões de Sabah e Sarawak.
Conforme a Embraer, o E2 tem um custo de viagem 25% menor do que uma aeronave de corredor único de nova geração, comumente vista na Malásia, “mantendo a paridade de custo de assento e melhorando a competitividade de uma companhia aérea”.
A fabricante acrescenta que companhias como KLM, Lufthansa, British Airways, Japan Airlines e todas as principais dos Estados Unidos implantaram os E-Jets para aumentar suas rotas e alimentar o tráfego para seus hubs aéreos. As aéreas regionais também operam E-Jets para estabelecer rotas de e para cidades secundárias e terciárias.