O atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, representa uma escalada da violência contra personalidades da política mundial. Kircher, que foi alvo de uma tentativa de homicídio em frente de casa na última quinta (1º), se junta a uma lista que tem o ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, o ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro
O principal suspeito de encostar uma pistola no rosto de Kirchner é Fernando Andrés Sabag Montiel, brasileiro de 35 anos, que vive na Argentina desde 1993
Em julho deste ano, o ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe morreu após ser baleado durante um comício na localidade de Nara, perto de Kyoto. O autor do ataque foi um homem de 41 anos, desempregado e que nutria um rancor contra o político
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também foi alvo de um ataque em Juiz de Fora (MG) em setembro de 2018, quando fazia campanha eleitoral para o Palácio do Planalto. Na ocasião, o homem chamado Adélio Bispo se aproximou do então candidato e o esfaqueou
Anwar al Sadat, presidente egípcio, foi assassinado em 6 de outubro de 1981 durante uma parada militar no Cairo. O assassino era um extremista muçulmano, membro da Jihad Islâmica Egípcia, contra a iniciativa de paz entre Egito e Israel. Seu vice, Hosni Mubarak, tomou posse em seguida
Ronald Reagan, outro presidente americano, também foi alvo de uma tentativa de assassinato em março de 1981 com um atentado a tiros. Ele sofreu uma perfuração no pulmão, mas recebeu um rápido atendimento e sobreviveu
O então presidente dos Estados Unidos em 1963, John F. Kennedy, também foi assassinado em 22 de novembro daquele ano. O atentado aconteceu durante um desfile em carro aberto realizado em Dallas, no Estado do Texas, quando ele foi alvejado por dois tiros disparados por Lee Harvey Oswald. As balas atingiram o pescoço e a cabeça do presidente, que foi declarado minutos depois
O indiano Mahatma Gandhi também foi alvo do extremismo Em 30 de janeiro de 1948, foi assassinado por um hinduísta fanático durante a luta que travava pela independência do país
Noemí Jabois / EFE – 11.9.2019
Outro presidente americano assassinado foi Abraham Lincoln, naquele que talvez seja o caso mais lembrado além do de John F. Kennedy. O crime aconteceu em 14 de abril de 1865, durante uma apresentação no Teatro Ford, em Washington. O ator John Wilkes Booth passou-se por um segurança para adentrar o camarote onde estava o presidente Lincoln, disparando um único tiro na nuca de Lincoln, que morreu horas depois. O assassino fugiu durante 12 dias, mas foi morto no Estado de Virgínia. Acredita-se que o motivo do crime tenha sido uma vingança por conta da derrota do Sul na Guerra de Secessão