Mesmo trabalhando em três turnos na classificação da safra 2021/2022, o Centro de Análise de Fibras da Abapa sempre abre as portas para que visitantes das mais variadas origens conheçam sua estrutura e processos. Na semana passada, as visitas foram marcadas pelas caravanas de universidades. Além dos mais de 70 estudantes que participam do Prêmio Abapa de Jornalismo, o laboratório recebeu 30 alunos do curso de Geografia, da Universidade de Brasília (UNB), e outros 44, do curso de Engenharia Agronômica da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
Em comum, todos eles viram como se dá uma etapa estratégica para a comercialização de algodão, que é a classificação da fibra. O laboratório, o maior da América Latina, realiza este trabalho através de aparelhos conhecidos como HVI (High Volume Instrument), que aferem as características intrínsecas da pluma, que não são vistas a olho nu, como a resistência e a finura, por exemplo. Ainda que não tão precisa quanto a classificação instrumental, a visual também é importante. Por isso, os alunos visitaram a sala de take up, onde aprenderam alguns conceitos básicos deste ofício, que utiliza as famosas caixas-padrão do USDA como referência.