O CSMP (Conselho Superior do Ministério Público) analisa nesta sexta-feira (26) a abertura de novo concurso para preencher vagas abertas na instituição. Os conselheiros devem autorizar e definir algumas regras básicas e requisitos.
O quantitativo, no entanto, ainda depende de arranjos internos, já que os postos vagos são ofertados, inicialmente, para remoção de procuradores interessados e para a promoção de promotores.
Mas, nesse redesenho, um dos objetivos é deslocar mais 30 ofícios para a região amazônica, sendo 10 deles com dedicação exclusiva.
“Não podemos permitir a manutenção do quadro atual em que dois terços dos membros da carreira estão lotados do sul de Minas Gerais à Região Sul e apenas um terço seja responsável por todo o restante do país”, exemplifica o procurador-geral da República, Augusto Aras.
A atuação do MP na Amazônia entrou em evidência após o assassinato do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira. Associações indigenistas criticaram a pouca relevância que a instituição dá à região.