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A Bahia registrou, entre janeiro e agosto deste ano, uma média de 2,8 ocorrências diárias de furtos ou roubos contra motoristas por aplicativo. Ao todo, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública levantados pelo Sindicato dos Motoristas por Aplicativo da Bahia (Simactter), são quase 600 profissionais vítimas da violência no período.
Com o latrocínio de Ednoel Santos Moura, em Simões Filho, na RMS, na última quarta-feira (10), o número de mortes durante o serviço da categoria subiu para seis em 2022.
“A insegurança é uma infeliz realidade das metrópoles, mas as empresas insistem em recuar da responsabilidade sobre aqueles que trabalham horas por dia para garantir que o dinheiro chegue ao topo. Não houve até hoje, endurecimento para os usuários se cadastrarem nas plataformas, fora a política zerada no quesito de segurança jurídica para resguardar o profissional e familiar em caso de dano permanente à vida”, afirma o vereador Átila do Congo (Patriota).
De acordo com Simactter, 90% dos casos acontecem durante as corridas por suspeitos disfarçados de passageiros. Se comparado com o mesmo período do ano passado, foram 551 casos de furtos ou roubos, uma média de 2,6 de notificações por dia. Quanto aos latrocínios, em 2021, foram dois casos.
O vereador Átila do Congo ressalta que os motoristas por aplicativo representam uma importante força de trabalho, especialmente nas capitais do país, mas são desamparados pelas próprias empresas que gerenciam as plataformas de mobilidade e pelo Governo Federal.
“Não podemos esquecer também do Governo Federal que liberou incentivo para caminhoneiros e taxistas, no entanto, os motoristas por app ficaram sem nenhuma verba, isso é inadmissível. Precisamos de respeito e apoio”, lamenta.
