Conforme levantamento realizado por Gabriel Lopes e Bruno Leite, do Bahia Notícias, 12 das 23 secretarias da gestão do governador Rui Costa (PT) são ocupadas por titulares filiados a partidos políticos. Com presença forte de petistas, o primeiro escalão também reúne quadros de siglas da base como PSD, MDB e PSB. O Podemos, que até semana passada ainda integrava o arco de alianças, mantém um representante.
O levantamento, realizado com base nos dados do Sistema de Filiação Partidária (FILIA), aponta que dentre os membros de agremiações no secretariado de Rui estão: Edelvino Góes (Saeb), que é filiado ao PT desde 2003; Luciano Bandeira (Seagri), filiado ao PSB este ano; Carlos Martins (SJDHDS), filiado ao PT desde 2002; Jeandro Laythynher (SDR), membro do PT desde 2003; e Jairo Magalhães (Sedur), no quadro do PSD desde 2020.
A listagem de partidários inclui ainda Marcus Cavalcanti (Seinfra), no PSD desde 2018; Fabya dos Reis (Sepromi), no PT desde 1999; Davidson Magalhães (Setre), no PCdoB desde 1986; Maurício Bacelar (Setur), filiado ao Podemos em 2007; José Nunes (SDE), integrante do PSD desde 2011; e Murilo Sampaio (SIHS), filiado ao MDB em 2011.
Alguns nomes como José Antônio Gonçalves (Seap) e Danilo de Melo (SEC) já estiveram no rol de políticos do PV e PSB, respectivamente. Atualmente, de acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ambos não têm vínculo formal com nenhuma legenda.
Não foram encontrados registros de inscrição partidária para os secretários e secretárias Manoel Vitório (Sefaz), Adélia Pinheiro (Sesab), Ricardo Mandarino (SSP), Elisa Pellegrini (Serin), Julieta Palmeira (SPM), Márcia Cristina (Sema), Cláudio Ramos Peixoto (Seplan), Carlos Mello (Casa Civil), André Pinho (Secti) e Arany Santana (Secult).
A análise não incluiu autarquias, empresas e outros órgãos da administração estadual.