O União Brasil informou nesta terça-feira (9), em nota, que ficará neutro na eleição para governador de Minas Gerais durante o primeiro turno. O partido é dono do maior tempo de rádio e TV do horário de propaganda eleitoral gratuita, com 16,5% do total. Nos últimos dias, o PL e o PSDB tentavam atrair o partido para suas respectivas alianças, oferecendo em troca a vaga de candidato a vice-governador.
Em nota, o União Brasil informou que “não apresentará nomes para concorrer aos cargos de governador, vice-governador e ou senador no Estado de Minas Gerais”. O partido também não fará parte de coligações majoritárias no Estado.
“As atenções do partido estarão focadas nas candidaturas proporcionais, respeitando-se a liberdade de escolha de seus filiados e o amplo debate de ideias inerente ao processo democrático”, informou em nota assinada pelo presidente estadual do partido, deputado federal Marcelo Freitas.
O PSDB decidiu incluir na chapa como candidato a vice Paulo Brant (PSDB), atual vice-governador do Estado, na gestão de Romeu Zema (Novo). A chapa fica então composta pelo candidato ao governo de Minas, Marcus Pestana (PSDB), Brant como vice e o vereador de Belo Horizonte Bruno Miranda (PDT) como candidato a senador.
O PL, por sua vez, informou que está finalizando negociações para fechar o nome que vai concorrer como vice-governador na chapa do senador Carlos Viana (PL), que concorre a governador do Estado. O candidato ao Senado é o deputado estadual Cleitinho (PSC). Em nota, Viana informou que respeita a decisão do União Brasil, “que fez análise do cenário eleitoral e tomou a decisão que julgou apropriada para o momento político”.
O candidato à reeleição Romeu Zema conseguiu a maior coligação em Minas. O Novo tem como aliados MDB, Podemos, Solidariedade, Patriota, PMN, Avante e Democracia Cristã (DC). E tem ainda o apoio informal do Cidadania, federado com o PSDB.
A chapa do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) conta com PT, PCdoB, PV e PSB.
A chapa de Carlos Viana é formada por PL e Republicanos. Pestana está na coalizão que reúne PSDB e PDT. Embora o partido dos tucanos forme federação com o Cidadania, o partido na prática vai apoiar a campanha de Zema.