A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no rádio e na televisão vai investir fortemente contra o principal adversário do presidente na eleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
E a fórmula definida pelo comitê da reeleição de Bolsonaro foi a de trazer à tona, rememorar, escândalos da era petista.
Aliados do presidente Jair Bolsonaro afirmaram no canal CNN, que o tom será de ataque e de reapresentar ao eleitor personagens que hoje estão fora do núcleo decisório da campanha de Lula, como os ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci.
A ideia é atrelar o debate sobre a corrupção nos anos Lula e Dilma, quando explodiram o mensalão e a Lava Jato, a todos os temas possíveis, dizendo, por exemplo, que a “inflação no governo Bolsonaro não é fruto de desgoverno nem de corrupção”.
Um petisco de como está sendo estruturada a campanha de comunicação do presidente foi exibido no discurso do próprio Bolsonaro hoje à Febraban (Federação Brasileira dos Bancos). O presidente chegou a perguntar se os empresários “recontratariam um funcionário que os roubou por 14 anos”.