A definição do nome para suplente de Romário para a eleição ao Senado pelo Rio de Janeiro está gerando disputa particular — e com gente importante envolvida, diz a coluna de Lauro Jardim, no O Globo.
Flávio Bolsonaro voltou a pressionar pela inclusão pela inclusão do nome de sua mãe (e de Carlos e Eduardo também), Rogéria, como número 2 da chapa. Durante meses Flávio insistiu em alçar a primeira mulher de Jair Bolsonaro na vaga. Chegou até a obter praticamente um o.k. do partido.
Mas meses atrás outra personagem entrou o jogo para atrapalhar esse plano: Michelle Bolsonaro ligou para o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, mostrando seu desagrado se essa escolha fosse confirmada.
Flávio, então, parecia, ter voltado atrás e desistido de emplacar a mãe como suplente de Romário. Então, o PL escolheu Bruno Bonetti, um homem de confiança do partido no Rio e achou que tudo estava resolvido. Não estava. O filho zeroum de Bolsonaro voltou à carga.
Pela legislação eleitoral, faltam apenas dois dias para que o suplente de Romário seja registrado. As próximas horas , portanto, serão de pressão máxima. De todos os lados.