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segunda-feira 31 de dezembro de 2018 às 10:05h

Filho de presidente da Câmara de Vereadores é suspeito de agredir ex-mulher

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A motivação foi porque o agressor não aceitou o fim do relacionamento

Fábio Tuffy Felippe, filho do presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Jorge Felippe (MDB), foi acusado pela ex-mulher, Christini Cardoso de França Felippe, de agressão. O suspeito teria cometido o crime no último dia 21, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. A motivação foi porque o agressor não aceitou o fim do relacionamento. Segundo a defesa de Fábio Felippe, ele vai se apresentar na delegacia nesta segunda-feira (31).

Questionado sobre o assunto, o vereador comentou sobre o caso e lamentou o ocorrido. “Com tristeza tive conhecimento pelas redes sociais desse ato de violência cometido pelo meu filho contra sua companheira”, afirmou. “Não foram esses os ensinamentos que nós passamos. Tenho esposa, filhos, netos, bisnetos. Não quero violência para eles. Tampouco quero violência para quem quer que seja.”

A agressão foi denunciada por familiares de Christini. A prisão temporária de Fábio chegou a ser pedida pela delegada Cristiane Carvalho, mas a solicitação foi negada pela juíza de plantão judiciário noturno, Angélica dos Santos Costa. Após a decisão da magistrada, o Ministério Público recorreu.

“O autor teria ido até a residência onde estava a vítima, escondida, procurando pela vítima, ameaçando a vítima e parentes. E que, inclusive, por causa disso, ela de madrugada teve que sair de casa e se esconder em outro local (…) O Ministério Público recorreu e agora essa decisão será tomada por um desembargador. A vítima já teve alta hospitalar, mas está muito ferida e assustada. Por isso, não quis prestar depoimento, mas testemunhas estiveram na delegacia e nos contaram o que aconteceu”, explicou a delegada, em entrevista ao G1.

A justificativa para negar a prisão do suspeito, de acordo com a juíza, é que o plantão judiciário noturno é para medidas excepcionais que não podem esperar o expediente forense normal. No documento, ela também ressaltou que o inquérito não é elucidativo, uma vez que o acusado não foi ouvido e a vítima não quis falar nada para não “prejudicar o Fábio”. No fim, ela determinou o retorno do inquérito à delegacia para que o investigado seja ouvido.

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