O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve focar agendas positivas e evitar críticas ao STF durante seu discurso no ato de lançamento da sua candidatura à reeleição ao Palácio do Planalto, neste domingo (24), no Rio de Janeiro.
De acordo com integrantes da campanha, Bolsonaro dará atenção aos subsídios sociais incluídos na emenda constitucional que institui estado de emergência até o fim do ano, o que permite um pacote de benefícios que seriam vedados em ano eleitoral. A emenda foi promulgada pelo Congresso Nacional na última semana e autoriza o governo federal a gastar R$ 41,2 milhões em prol de benefícios sociais até o fim de 2022.
Entre as medidas previstas na emenda está o aumento do Auxílio Brasil dos atuais R$ 400 para R$ 600, voucher para caminhoneiros no valor de R$ 1.000, além da concessão do dobro do auxílio-gás e de um auxílio para taxistas, sem quantia definida.
O Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família, é um dos pontos que devem ser realçados por Bolsonaro durante seu discurso. O presidente alega que a medida decorre do entendimento do governo diante do sofrimento dos mais humildes e, dessa forma, busca atender a todos.