Segundo a CNN, após uma sinalização clara sobre a vaga que ocupará nas eleições deste ano, em São Paulo, lideranças do Psol tem dito que poderão abandonar apoio a Fernando Haddad (PT) e lançar uma candidatura própria ao governo, o que também acarretaria endereçar um nome a disputa ao Senado.
Até agora, os petistas ainda não se decidiram sobre os nomes que comporão a chapa do ex-prefeito. À CNN, coordenadores da campanha de Haddad dizem que estão em compasso de espera.
Há expectativa de resolver São Paulo no final deste mês. Isso porque, até agora, ainda tentam convencer o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB) a desistir da disputa. A prioridade da escolha é de França, que ao renunciar, deixaria a estrada à esquerda livre para Haddad. O ativista Guilherme Boulos (Psol) decidiu sair da disputa e ajudar o partido na disputa à Câmara, com aval de petistas para receber apoio como candidato à prefeitura em 2024.
No PSB, um nome já cogitado para vice de Fernando Haddad é o do ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette. Nos últimos dias, petistas sinalizaram intenção de trazer a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) para a chapa. A possibilidade é considerada remota, relatam aliados de Marina, que apostam na candidatura dela à Câmara Federal, como puxadora de votos em São Paulo.
PT e PSB haviam definido esta quarta-feira (15) como data-limite para resolver impasses regionais. Até agora, há problemas em São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.