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terça-feira 10 de maio de 2022 às 18:06h

Pesquisa: Maioria dos eleitores prefere que religiosos não falem de eleição

ELEIÇÕES 2022, NOTÍCIAS, POLÍTICA


Pesquisa realizada pelo Instituto MDA, contratada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e divulgada hoje, revela que 78,6% dos eleitores preferem que líderes religiosos não se manifestem sobre política.

A maioria dos entrevistados disse discordar de representantes religiosos que sugerem ou endossam um candidato durante época de eleições, como acontecerá em outubro deste ano.

18,3% dos eleitores disseram que gostam de ouvir as manifestações políticas de líderes religiosos, enquanto 3,1% não sabem ou não responderam.

Para o levantamento, o Instituto MDA realizou 2.002 entrevistas por telefone, entre 4 e 7 de maio. O nível de confiança é de 95,6%, e o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está sob o protocolo BR-05757/2022.

Lula perde pontos e Bolsonaro sobe

Na pesquisa divulgada nesta terça-feira (10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na frente com 40,6% das intenções de voto. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) é o segundo, com 32% —são menos de 8 pontos percentuais de diferença entre eles na pesquisa estimulada, quando uma lista com os nomes dos pré-candidatos é apresentada.

Na sequência, estão Ciro Gomes (PDT), com 7,1%, e João Doria (PSDB), com 3,1%. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, eles estão tecnicamente empatados.

André Janones (Avante) tem 2,5%; Simone Tebet (MDB), 2,3%, e Felipe D’Avila (Novo), 0,3%. Eles empatam com Doria dentro da margem de erro, mas não com Ciro. Brancos e nulos somam 5,1%, e indecisos são 7%.

Esta é a primeira pesquisa CNT/MDA neste ano sem o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) como pré-candidato.

O levantamento atual não pode ser comparado ao anterior, divulgado em fevereiro deste ano, porque Moro e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), não aparecem mais na lista de pré-candidatos sondados pela instituição. Com ambos na disputa, Lula tinha 42,2%, e Bolsonaro, 28%.

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