Ato pelo Mês de Conscientização do Lúpus foi realizado Associação Lúpicos Organizados da Bahia
A vereadora do Mandato Coletivo Pretas Por Salvador, Laina Crisóstomo (PSOL), participou de uma mobilização pelo Maio Roxo, Mês de Conscientização do Lúpus, promovido pela Associação Lúpicos Organizados da Bahia, com o objetivo de incentivar o diagnóstico precoce e o controle da doença. A atividade aconteceu, na tarde de sexta-feira (6), na Avenida Milton Santos, em Ondina.
No ato, as “Meninas do Brasil”, conhecidas também como “As gordinhas de Ondina”, foram vestidas de roxo em alusão à cor símbolo da doença. As pessoas que passavam pelo local tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o lúpus.
No Brasil, estima-se que existem cerca de 65 mil pessoas com a doença, sendo a maioria mulheres. Apesar do número expressivo, o lúpus é de difícil diagnóstico. A mobilização visa conscientizar a população sobre o lúpus eritematoso sistêmico, doença inflamatória causada quando o sistema imunológico ataca seus próprios tecidos, podendo, inclusive, afetar as articulações, pele, rins, células sanguíneas, cérebro, coração e pulmões.
Atividades
Neste mês de maio, a Associação Lúpicos Organizados da Bahia produziu um calendário com diversas atividades. No dia 24 de maio acontece uma audiência pública e, no dia 26, um seminário de capacitação.
A presidente da associação, Jacira Conceição, destacou as dificuldades em diagnosticar a doença. “A gente procura fazer alguns trabalhos de mobilização, de conscientização, passando informações para as pessoas que ainda não conhecem a doença. Tem muita gente que tem lúpus e sequer conhece alguns sintomas como a asa de borboleta no rosto, dores nas articulações, queda de cabelos e febre sempre no final de tarde e repetidas vezes”, disse.
Presente na mobilização, a mãe da vereadora Laina, Regina Crisóstomo, que é portadora de lúpus, ressaltou a necessidade de o governo atuar para garantir que as pessoas diagnosticadas acessem os direitos básicos, como medicação. Ela diz que não é o lúpus que mata, mas a doença abre alas para outras enfermidades e “o governo não dá suporte para alguns exames, para internação ou medicação”.