Demissões e pagamento de assinatura estão nos planos de Elon Musk para o Twitter

A demissão de 1.000 funcionários, quintuplicar a receita, o pagamento de US$ 3 mensais por usuários e reduzir a dependência da receita por publicidade são os planos de Elon Musk assim que sua compra do Twitter estiver concluída. A transferência da propriedade da plataforma de mídia social deve demorar seis meses. Após o fechamento do acordo, Musk se tornará o CEO temporário do Twitter.

Musk pretender contratar milhares de funcionários nos próximos três anos e aumentar o número atual de colaboradores de 7.500 para 11.000 empregados. Os planos foram apresentados pelo empreendedor a investidores esta semana, informa o jornal britânico Daily Mail.

O bilionário pretende fechar a sede do Twitter em São Francisco e cortar os salários dos membros do conselho, economizando US$ 3 milhões em despesas. Ele espera aumentar a receita anual do Twitter em cinco vezes, dos US$ 5 bilhões do ano passado para US$ 26,4 bilhões até 2028.

A receita da plataforma em publicidade que foi de 90%, em 2020, Musk quer reduzir para 45%. Até 2028, ele planeja que os anúncios gerem US$ 12 bilhões em receita e as assinaturas US$ 10 bilhões. Musk sugere que os usuários paguem as assinaturas com criptomoeda, a Dogecoin.

O empreendedor também planeja ver o fluxo de caixa do Twitter aumentar para US$ 3,2 bilhões em 2025 e US$ 9,4 bilhões em 2028. O fluxo de caixa do Twitter será aumentado assim que assumir os US$ 13 bilhões em dívidas como parte da compra da empresa.

O acordo fechado, em abril, para compra do Twitter foi de US$ 44 bilhões em dinheiro. O bilionário quer fazer as mudanças e expandir o número de usuários, reprimindo os bots de spam e reduzindo a quantidade de moderação para garantir mais ‘liberdade de expressão’.

Musk está familiarizado com o mundo dos pagamentos digitais e espera que a empresa de mídia social arrecade US$ 15 milhões em um negócio de pagamentos em 2023, que crescerá para cerca de US$ 1,3 bilhão até 2028.