Vaiado pela militância petista no ato com sindicalistas, Lula e Alcmkin, em São Paulo, na última quinta-feira (14), Paulinho da Força cancelou segundo a coluna de Lasuro Jardim, no O Globo, o evento previsto para 3 de maio em que o Solidariedade, partido o qual preside, iria declarar apoio à chapa Lula-Alckmin para as eleições presidenciais.
O deputado federal foi vaiado por ter sido um dos apoiadores do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Incomodado com o “tratamento” que recebeu no evento do PT, Paulinho da Força mandou mensagem logo cedo, nesta sexta, para Gleisi Hoffmann para reclamar da manifestação dos aliados.
À Gleisi, Paulinho afirmou que “se é para ser tratado dessa forma, é melhor não fazer essa aliança”. Paulinho afirmou que se o PT ficar pensando no passado, no impeachment da Dilma, não vai dar certo. À Gleisi, o presidente disse:
– Como o PT vai ampliar a aliança se comigo, que sou do meio, sou tratado dessa forma? Como vão levar apoio do Baleia Rossi (MDB), do Kassab (PSD)? Você acha que as pessoas vão querer ter constrangimento como me trataram ontem?
A presidente do PT tenta, agora, colocar panos quentes na situação e fazer uma nova conversa para manter a aliança com o Solidariedade.