O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou segundo a Jovem Pan, que o Brasil recebeu R$ 11 bilhões em projetos, além da maior competição no setor, após um ano da Lei do Gás. Segundo ele, os investimentos em gás natural devem superar os R$ 140 bilhões em dez anos. Albuquerque participou do seminário Um Ano da Lei do Gás em Aracaju (SE) e afirmou que o mundo passa pela maior crise energética em 50 anos. A legislação sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2021 abriu o mercado do gás natural às empresas privadas com a quebra monopólio da Petrobras. A lei permite a venda do sistemas de transporte da estatal, novos terminais privados e projetos para substituição de térmicas à diesel por gás natural, mais econômicas e menos poluentes.
Segundo Albuquerque, a abertura do mercado deveria ter sido feita há mais de 20 anos, desde a nova lei do petróleo de 1997. “Em 1º de janeiro deste ano, várias distribuidoras estaduais de gás canalizado passaram a ter seus mercados atendidos por novos supridores de gás natural. Onde antes tínhamos apenas uma empresa atuando temos agora sete. Isso é competitividade, é abertura do mercado, que atrai novos agentes e permite a definição do preço justo para o gás natural. E não paramos por aí. No plano decenal de expansão de energia 2031, lançado na semana passada, estima-se que os investimentos no setor de gás natural, um novo mercado de gás, serão da ordem de R$ 140 bilhões nos próximos dez anos”, afirmou o ministro.