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segunda-feira 11 de abril de 2022 às 06:47h

Randolfe aposta no apoio popular para conquistar senadores para CPI

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Os três senadores que retiraram as assinaturas do requerimento da CPI do MEC têm sido segundo Chico Alves, do UOL, duramente criticados em suas redes sociais. Com o recuo de Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Weverton Rocha (PDT-MA), já não há o mínimo de 27 apoiadores para pedir a instalação da comissão, como Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tinha anunciado na sexta-feira (9). A reação dos internautas, porém, é tida por Randolfe como um trunfo para convencer outros colegas do Senado a assinar o requerimento.

“A reação das redes sociais comprova que a CPI do MEC tem apoio popular”, observou ele à coluna. “Isso não reverte a decisão daqueles que já tiraram seus nomes, mas pode encorajar novos. Nós vamos contar com isso”.

O objetivo da comissão é investigar ilegalidades recentemente constatadas no Ministério da Educação, onde pastores agiam como intermediários de verbas públicas junto a prefeitos (o caso fez com que Milton Ribeiro pedisse exoneração do cargo de ministro), uma licitação de ônibus escolares foi estabelecida com preços superfaturados e a construção de novas escolas foi aprovada no ministério sem a devida dotação e com várias unidades inacabadas.

O principal alvo da ira dos internautas foi Oriovisto Guimarães. A nota publicada no Twitter em que ele explica que resolveu retirar a assinatura da comissão porque acredita que “uma CPI tão próxima das eleições acabará em palanque eleitoral” foi muito criticada. A maioria dos 9 mil comentários feitos até o fim da noite de ontem levantavam a suspeita de que o senador paranaense teria recebido algum benefício do governo para voltar atrás.

Mesmo sem fazer postagens que abordassem diretamente a desistência, Styvenson Valentim e Weverton Rocha também receberam muitas críticas, que levantaram a mesma suspeita de que teriam recebido benesses governamentais para mudar de posição.

Randolfe diz ter outros três senadores em vista para recompor o total de 27 assinaturas necessárias para requerer a CPI. Um deles é Marcelo Castro (MDB-PI), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

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