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Conforme lembrou Brenno Grillo, no Bastidor, a chegada de Sergio Moro ao Podemos foi cercada de pompa e promessas grandiosas. Queriam um Brasil de centro-direita e contra a corrupção, mas que cuidasse do povo como o Estado deveria – dando Saúde, Segurança e Educação.
Mas a realidade sempre se impõe. Logo se viu que o partido de Renata Abreu não teria como sustentar uma candidatura à Presidência e garantir cadeiras no Congresso. Um exemplo foi a confusão com o marqueteiro escolhido por Moro e Luis Felipe Cunha, seu coordenador de campanha.
A dupla decidiu pelo argentino Pablo Nobel depois que o Podemos cogitou cinco nomes diferentes. Houve ainda o problema com o MBL, que não encaixou com o partido de Renata Abreu e já tinha proximidade com o União Brasil.
Esses e outros impasses levaram a conversas com o partido que surgiu da fusão de DEM e PSL. Chegou a ser discutida uma federação e até parceria na disputa presidencial. Mas a força prevaleceu, Moro foi seduzido por Luciano Bivar e ACM Neto. Preferiu desistir da disputa pelo Palácio do Planalto por mais estrutura e maiores garantias de que estará oficialmente no mundo político a partir de 2023.
Um fonte do jornalista Brenno Grill, disse, que “faltam lenços de papel em Brasília, porque Renata Abreu e Álvaro Dias esgotaram o estoque”.
