O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), marcou -153 pontos em fevereiro. O nível de confiança, portanto, foi menor do que o observado no mês antecedente (-147 pontos) e maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado (-189 pontos).
Numa escala de -1.000 a 1.000 pontos, o resultado representou um leve recuo de 6 pontos em relação ao de janeiro, isso após o aumento no mês antecedente. Mesmo suave, essa queda significou um freio às chances de recomeço de um processo de recuperação da confiança. Em relação ao registrado um ano antes, a pontuação mais recente significou uma alta de 36 pontos.
O indicador abaixo de zero revelado no mês, portanto, significou a permanência do pessimismo no meio empresarial baiano pela 24ª vez consecutiva. A confiança do empresariado local, assim, permaneceu na zona de Pessimismo Moderado pela décima vez seguida.
A queda do nível de confiança de janeiro a fevereiro não aconteceu de forma generalizada, visto que não foi realidade para duas das quatro atividades: Indústria e Serviços, no caso. No comparativo com o mesmo mês do ano antecedente, a despeito da retração do indicador geral, dois dos setores apresentaram expansão: Serviços e Comércio.
Do conjunto avaliado, os itens juros, crédito e situação financeira apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, as variáveis PIB nacional, vendas e exportação foram aquelas com as melhores expectativas do empresariado baiano.