A ilha Diego Garcia, lar de uma das mais misteriosas bases militares dos EUA, é atormentada por controvérsias e enredada em muitas teorias conspiratórias. Nativos exilados protestam há anos pelo direito de retornar à ilha depois de serem forçados a sair de lá e deixar o caminho aberto para operações militares secretas. Alguns teóricos até acreditam que o voo 370 da Malaysia Airline foi mantido escondido na ilha.
Diego Garcia
Diego Garcia é uma ilha paradisíaca localizada no meio do Oceano Índico, entre a Austrália e a África. Faz parte do Arquipélago de Chagos, que é composto por 60 pequenas ilhas.
História
Historiadores acreditam que a ilha foi descoberta pelos portugueses no século XVI. Mais tarde foi colonizada pelos britânicos e tornou-se parte do Território Britânico do Oceano Índico.
Nativos
Na década de 1960, os britânicos expulsaram os povos nativos, conhecidos como chagossianos, da ilha. Eles destruíram casas e terras agrícolas para abrir caminho para um projeto militar. Os chagossianos foram enviados para viver em ilhas vizinhas, como as Seychelles e as Maurícias.
Repercussões
A expulsão dos moradores da ilha teve um enorme impacto internacional. Eles fizeram campanha para ter acesso à sua terra natal, o que resultou em vários casos judiciais no Reino Unido.
Base militar
A questão do acesso era complicada porque os britânicos tinham dado a ilha aos militares dos EUA, que a transformaram numa base ultrassecreta e num poderoso centro aéreo e naval, que lançou vários ataques aéreos mortais durante a Guerra do Golfo Pérsico, a Guerra do Afeganistão e a Guerra do Iraque.
Localização estratégica
No livro, Vine argumenta que Diego Garcia é um ponto estratégico para controlar a Ásia e o Golfo Pérsico, daí o interesse dos Estados Unidos pela ilha. Nem precisamos dizer que os nativos não acharam esse argumento muito convincente e conseguiram ter acesso a Diego Garcia, através dos tribunais, na década de 1990.