Conforme Nonato Viegas, no Bastidor, o novo receptáculo dos bolsonaristas, o PL passou a cobrar do PP fidelidade ao projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
No Piauí, por exemplo, a presidente local do partido de Valdemar Costa Neto, Samanta Cavalca, tem apontado nos meios de comunicação locais a incoerência do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira e presidente do PP, por indicar a sua mulher, a deputada Iracema Portella, como vice na chapa do tucano Sílvio Mendes.
Lá, o PL vai lançar seu próprio candidato a governador, dando palanque ao presidente Jair Bolsonaro. O PP estará no palanque do tucano João Doria.
Outro estado onde há problemas é o Pará.
Lá, o PL também terá candidato próprio ao governo, o senador Zequinha Marinho, que servirá de palanque para Bolsonaro enquanto o PP vai reforçar a campanha de reeleição do governador Helder Barbalho. O palanque do emedebista é de Lula.
Graças aos bolsonaristas recém-chegados à legenda, o PL já se tornou a maior bancada da Câmara e espera, abrigando o presidente, eleger a maior bancada para a próxima Legislatura.
No PP, o sentimento é de que enquanto Bolsonaro resiste em escolher um nome político do partido, preferindo Walter Braga Netto (Defesa) para sua vice-presidência, a legenda nos estados vai fechando alianças avaliadas como mais promissoras.