No fim deste mês, pelo menos dez ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) deixarão suas pastas para tentar a sorte nas urnas.
Na esteira desse movimento, caciques do centrão têm conversado segundo a coluna Radar, com o presidente e articulado com Ciro Nogueira na Casa Civil uma “ocupação” na Esplanada.
O argumento dos caciques é evitar o clima de “fim de festa”, com quase metade do ministério nas mãos de nomes de segundo escalão.
“Bolsonaro precisa de nomes fortes da política para mostrar que o governo não acabou antes da hora. É preciso evitar que o ministério acabe ocupado por gente desconhecida”, diz um importante aliado do Planalto no Congresso.
O Radar já mostrou que algumas pastas na mira do centrão, como a Infraestrutura de Tarcísio de Freitas, devem ficar nas mãos de quadros já posicionados no governo.
No caso de Freitas, o substituto seria o número dois dele, Marcelo Sampaio. No lugar de Flávia Arruda (Secretaria de Governo), a ideia seria colocar o chefe de gabinete de Bolsonaro, Célio Faria. Já no Desenvolvimento Regional Nogueira tenta emplacar um assessor dele na Casa Civil.
Para o plano do centrão dar certo, esses nomes terão que mudar, portanto. A conferir.