Considerado desaparecido desde a última segunda-feira (3), o vereador Vado Malassombrado (DEM) solicitou e obteve um modelo de carta de renúncia no dia anterior.
A informação foi divulgada pelo jornal Correio e confirmada por uma fonte da Câmara Municipal de Salvador (CMS). De acordo com a publicação, Edivaldo Ribeiro e Silva, o Malassombrado, fez o pedido aos prantos. Ele teria dito ainda que perderia a família, caso não renunciasse.
O desaparecimento do vereador foi relatado por sua família à Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Foi o chefe de gabinete dele, Rômulo Moraes, quem alertou para o sumiço quando o edil não compareceu à última sessão do Legislativo.
Rominho, como é mais conhecido, o chefe de gabinete disse que seu último contato com Malassombrado ocorreu via WhatsApp, por volta das 11h20 da segunda (3). Até onde ele sabe, o vereador não era alvo de ameaça. “De nada, pelo contrário. É um vereador popular, se dá com todo mundo. A gente não tem ideia [do que pode ter causado o desaparecimento]”, disse o chefe de gabinete. Quanto ao modelo de carta de renúncia solicitado, Rominho diz que nada chegou até ele.
O filho do edil, Diego, divulgou em suas redes sociais uma mensagem sobre o desaparecimento. “Quem puder, me ajuda, por favor compartilhe. Meu pai está desaparecido e nunca fez isso quem puder ajudar por favor”, escreveu ele na legenda da foto de Vado no Facebook.
Com, isso, o DPP já colheu depoimentos dos familiares, mas as informações obtidas ainda não foram divulgadas.