Uma auditoria do TCU concluiu que, em 2020, em plena pandemia, só 33% das escolas municipais e 75% das estaduais possuíam pelo menos um computador de mesa. Os laptops, então, eram raridade.
Segundo o jornal O Globo, estavam presentes em 21% dos estabelecimentos geridos pelas prefeituras e em 33% dos administrados pelos estados. Nessas duas redes, havia internet, respectivamente, em 70% e 92% das unidades. A falta de banda larga atingia quase a metade e um quarto das instituições. Os números referem-se ao ensino básico.
Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a estrutura, quando existente, era tão precária que a velocidade mediana dedownload não permitia o uso da rede como ferramenta pedagógica.
Nem a pandemia, que exigiu um upgrade tecnológico para impulsionar a educação, tirou da inércia as políticas do governo federal nessa área.
O TCU constatou que o MEC não se articula com as universidades para incluir a tecnologia na formação inicial de professores e, assim, torná-la um instrumento nas salas de aula.
Principal programa na área, oPiec não dispõe nem de levantamento adequado sobre os investimentos necessários para atingir seus objetivos.