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segunda-feira 14 de fevereiro de 2022 às 16:38h

Mourão diz que deve se filiar ao PP ou Republicanos para disputa ao Senado

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Depois de anunciar que concorrerá ao Senado pelo Rio Grande do Sul nas eleições deste ano, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) confirmou conforme o UOL, que considera migrar para o Partido Progressistas (PP) ou o Republicanos. “A notícia chegará no momento certo”, disse Mourão, em frente ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira (14).

Ao ser questionado, na semana passada, se estaria decidido a disputar uma vaga no Senado pelo RS, o general confirmou. “Isso, é por aí. Agora é só decisão de partido”, afirmou. Hoje, Mourão disse que vai transferir seu domicílio eleitoral para o Estado gaúcho até o fim de fevereiro.

“São os partidos que estão na nossa base. PP, Republicanos, são os da base”, respondeu o vice-presidente ao ser questionado sobre as negociações para sua mudança de legenda. Assim como na última sexta-feira, 11, quando anunciou a candidatura ao Senado, Mourão usava hoje uma máscara com a bandeira do RS.

Na semana passada, o vice-presidente também disse que a composição com o candidato ao governo gaúcho está em aberto. “Tem dois pré-candidatos do nosso campo. Onyx e Heinze. Vamos aguardar para ver o que vai sair disso aí”, declarou.

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, pretende concorrer ao Palácio Piratini pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. O senador Luiz Carlos Heinze, filiado ao PP e apoiador do presidente, também avalia entrar na disputa.

Esquerda

No Estado, partidos de esquerda estudam lançar uma candidatura única. A ideia é reproduzir a aliança que pode ser formada nacionalmente com uma eventual federação partidária entre PT, PSB, PCdoB e PV. Os petistas lançaram a pré-candidatura do deputado estadual Edegar Pretto, mas os socialistas tentam emplacar o ex-deputado federal Beto Albuquerque.

A federação cria uma “fusão temporária” entre as legendas que precisa durar pelo menos quatro anos, desde as eleições até o fim do mandato seguinte, o que pressupõe candidatura única a cargos majoritários como o de governador. Se a aliança for fechada, portanto, um dos dois precisa abrir mão de concorrer ao Piratini.

O atual governador, Eduardo Leite, por sua vez, vinha dizendo desde a campanha eleitoral de 2018, quando se elegeu, que não concorreria à reeleição. Neste fim de semana, contudo, diante da pressão de aliados no PSDB estadual, evitou descartar essa possibilidade pela primeira vez. Leite perdeu as prévias nacionais do partido, que consagraram o governador de São Paulo, João Doria, como o pré-candidato tucano à Presidência.

O governador do RS também recebeu convite para se filiar ao PSD com o objetivo de disputar o Palácio do Planalto pelo partido de Gilberto Kassab, caso o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), desista de concorrer. Kassab, porém, também tem mantido diálogo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e não descarta uma eventual aliança com os petistas já no primeiro turno da eleição.

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