Além da tradicional categoria CICV Humanitária Internacional, esta edição consolida a categoria ACNUR sobre refúgio e apatridia e lança a CICV Humanitária Nacional, sobre temas que impactam a população brasileira
O Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, iniciativa do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) por uma cobertura jornalística que coloca as pessoas no centro da notícia, chega à sua quinta edição neste ano e busca reconhecer o trabalho de jornalistas e veículos de comunicação brasileiros que tenham se dedicado à cobertura de temas humanitários. O objetivo desta iniciativa é incentivar a produção de mais conteúdo jornalístico de qualidade sobre esses assuntos voltados ao público brasileiro.
“O jornalismo tem um papel fundamental na nossa sociedade e tem uma enorme responsabilidade de visibilizar de dar voz às pessoas, de aproximar diferentes realidades ao público”, afirma o chefe da Delegação do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, Alexandre Formisano. “A cobertura humanitária diz respeito a história de pessoas contada para outras pessoas, não importa de onde elas são”, complementa o chefe da Delegação.
Além da tradicional categoria “CICV Humanitária Internacional”, presente desde o primeiro ano do Prêmio, nesta edição a iniciativa contará novamente com a categoria ACNUR sobre refúgio e apatridia, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Como novidade, a quinta edição lança a categoria “CICV Humanitária Nacional”, que premiará coberturas sobre temas humanitários que impactam a população brasileira, sobretudo em contexto de violência armada — leia o regulamento para mais detalhes sobre os temas aptos a concorrer ao Prêmio.
“As narrativas midiáticas têm forte influência sobre a opinião pública e as políticas governamentais. Portanto, o ACNUR trabalha de perto com jornalistas e veículos de comunicação para contar a história de quem foi forçado a se deslocar por causa de guerras, conflitos e perseguições, encorajando a mídia a produzir conteúdos sobre estes temas”, afirma o representante do ACNUR no Brasil, José Egas. “O Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, com uma categoria dedicada aos temas do refúgio e da apatridia, é uma oportunidade para promover estas histórias e mostrar que as pessoas refugiadas e apátridas precisam do apoio da sociedade e têm muito a contribuir com os países que as acolhem e protegem.”
O primeiro colocado da categoria “CICV Humanitária Internacional” ganhará uma viagem com despesas pagas e agenda organizada para cobrir uma realidade humanitária onde o CICV tenha atuação. O vencedor da categoria “CICV Humanitária Nacional” receberá premiação em dinheiro no valor de R$ 9 mil. Já o trabalho que vencer na categoria “ACNUR sobre refúgio e apatridia” receberá uma viagem com despesas pagas e agenda organizada para um contexto operacional da Agência da ONU para os Refugiados no Brasil e o segundo e terceiro colocados, premiações nos valores de R$ 5 mil e R$ 4 mil, respectivamente.
Nesta quinta edição, poderão ser inscritas reportagens produzidas para meios impresso, televisão, rádio ou multimídia para todas as categorias. O período de inscrição será entre 3 de fevereiro e 27 de março 2022. Os vencedores serão anunciados em maio e a cerimônia de entrega do Prêmio, com roda de conversa com os vencedores, ocorrerá em São Paulo no início de junho.
A banca de jurados analisará de maneira isenta o material inscrito seguindo os seguintes parâmetros: qualidade técnica; pertinência da temática ou assunto; e abordagem qualificada. Para mais informações e regulamento, acesse a página do Prêmio.