No dia em que o ex-presidente do PT Rui Falcão malhou Geraldo Alckmin na imprensa — afirmando que Lula não precisa de “muleta” e que o ex-tucano é contradição à história do Partido dos Trabalhadores — o também petista Emídio de Souza decidiu conforme a revista Veja, sair em defesa da tão comentada aliança.
Para o deputado, aliado bastante próximo a Lula, a eleição não será ganha com alianças “entre iguais” e, muito menos, ao se atacar “possíveis aliados”.
“O PT já aprendeu há muito tempo que não se faz aliança com iguais”, publicou Emídio na tarde desta segunda. “Lula não precisa de muleta eleitoral, mas de um amplo arco de alianças para vencer e sustentar um programa de redução da desigualdade social e de garantias democráticas. Não se faz isso atacando possíveis aliados“, finalizou o petista.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Falcão defendeu que, ao contrário do cenário pré-eleições de 2022, hoje Lula tem consolidada uma “reputação real de estadista”, amparada pelas últimas pesquisas de intenção de voto que o colocam numa larga vantagem sobre os demais pré-candidatos. Tudo isso, diz ele, torna a figura de Alckmin algo desnecessário à candidatura de Lula, sobretudo no que concerne às divergências nas pautas defendidas por ambos.