Integrantes da Polícia Federal mantêm segundo a coluna de Guilherme Amado, a confiança de que Jair Bolsonaro cumprirá a promessa de dar um aumento à carreira, como prevê o Orçamento de 2022. A sinalização vem do Ministério da Justiça. Enquanto isso, Bolsonaro tem sido pressionado por outras categorias que não serão beneficiadas, como auditores da Receita Federal, que na semana passada entregaram 951 cargos.
O aumento exclusivo para policiais federais, que alcança a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), irritou o funcionalismo público na virada do ano.
O Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) prepara protestos em frente ao Ministério da Economia e ao Banco Central no próximo dia 18. O grupo já falou em repetir a maior greve da história, que aconteceu em 2012, no governo Dilma.
O esforço de Bolsonaro para recuperar sua popularidade acenando a policiais pode ser em vão caso surja uma greve de peso.