Caso não alcance 15% das intenções de voto até fevereiro, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro (Podemos), deve se lançar ao Senado. De acordo com a coluna de Carolina Brígido, no UOL, que conversou com interlocutores do até agora presidenciável. Nas pesquisas já realizadas o ex-magistrado tem pontuado próximo de 10%.
A mudança de rota, conforme a colunista, não é uma estratégia apenas política. O ex-juiz espera garantir um mandato a partir de 2023 em razão das investigações no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o seu contrato com a consultoria americana Alvarez & Marsal, onde atuou depois que saiu do ministério, no final de abril de 2020.
O TCU não integra o Judiciário – é um órgão auxiliar do Parlamento -, mas o ex-ministro teme que o caso cresca e chegue ao Judiciário. Interlocutores de Moro acreditam que, neste primeiro momento, a suspeita levantada contra Moro tem muito mais consequência política do que jurídica. Seria o primeiro movimento para derrubar os planos do ex-juiz de ser eleito presidente da República em outubro.