Conforme Cláudio Humberto, em seu portal Diário do Poder, o presidente Jair Bolsonaro está entre os brasileiros que acreditaram na conversa fiada da Petrobras, que preços altos dos combustíveis se devem aos aumentos da “cotação internacional do petróleo”. A cotação está em queda há duas semanas, despencando de US$84 para US$69 o barril, redução de até 20%, mas a Petrobras se finge de morta, mostrando que era mesmo falso o vínculo à “cotação internacional”.
De outro lado, se o petróleo voltar a subir de US$69 para US$74, por exemplo, a Petrobras não hesitará em aumentar seus preços de novo.
Segundo Cláudio Humberto, com a arrogância habitual, a Petrobras divulgou nota desmentindo o presidente, para afirmar, em resumo, que não cogita reduzir preços.
A turma que desmentiu o presidente é a que ameaçou “pensar com carinho” em mais aumentos, em setembro, e 24h depois tascou 7,2%.
A estatal se comporta como se fosse privatizada, afrontando inclusive o chefe de Estado que representa o acionista majoritário, que é o povo.