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quinta-feira 25 de novembro de 2021 às 17:14h

O projeto que uniu deputados bolsonaristas e petistas na Câmara

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A disputa pela paternidade de projeto que libera para regularização a área de um assentamento que pode render mais de 40 mil votos no Distrito Federal uniu no mesmo lado, conforme Bela Megale, a deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), a petista Erika Kokai (PT-DF) e Luis Miranda (DEM-DF), que protagonizou capítulos importantes da CPI da Covid.

O centro da disputa são dois projetos que buscam retirar da área do Parque Nacional de Brasília um terreno ocupado por 40 mil pessoas. O espaço é chamado de “assentamento 26 de Setembro”. Com os projetos, há a promessa de legalizar o assentamento e não prejudicar seus moradores. Um é de autoria da ministra Flávia Arruda (PP-DF) e tramitava na Câmara e outro do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que já foi aprovado no Senado.

Após Izalci, com a ajuda da senadora Leila Barros (Cidadania-DF), aprovar a proposta e enviá-la para análise da Câmara, deputados fizeram um movimento para carimbarem sua paternidade no projeto. Na votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta quarta-feira, a presidente do colegiado, Bia Kicis, avocou para ela a relatoria da proposta de ministra Flávia Arruda, que tem a mesma finalidade daquela aprovada no Senado, regularizar a situação das 40 mil pessoas do 26 de Setembro.

Bia Kicis anunciou que a colega Erika Kokay defenderia “um projeto da bancada dos DF”. A petista não poupou elogios à proposta de Flávia Arruda, licenciada da Câmara para ser ministra de Bolsonaro. O deputado Luís Miranda também fez elogios à medida. Foi ele quem apresentou o requerimento de inversão de pauta para que o projeto fosse votado no início da sessão da CCJ. Aprovado em caráter terminativo no colegiado da Câmara, a proposta seguiu para o Senado.

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