Acusado de embolsar mais de 90% dos salários de seis ex-funcionárias do seu gabinete, que nomeava prometendo pagar R$14 mil e lhes entregava R$1.350, embolsando o restante conforme o Diário do Poder publicou, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente do Senado, tem sido aconselhado a renunciar ao mandato informou o site, segundo revelou um aliado. A renúncia evitaria a vergonha da cassação e de ficar inelegível até 2030. Não é a primeira denúncia que o envolve, diz o portal de Cláudio Humberto.
No início do mês, Alcolumbre foi alvo de múltiplas acusações de nepotismo cruzado, rachadinha e desvio de dinheiro público de salários.
A revista Veja relatou que as seis ex-funcionárias, vítimas da rachadinha de Alcolumbre, foram recrutadas na periferia pobre de Brasília.
O próprio Alcolumbre negociava a safadeza: “O senador me disse assim: ‘eu te ajudo e você me ajuda’”, contou Marina, uma das vítimas, à revista.
Um senador do PSOL, Geraldo Mesquita Jr (AC), foi o primeiro acusado de crime de rachadinha, ao conselho de ética do Senado, em 2005.