A defesa do ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, pediu ao Supremo conforme publicou o Antagonista, a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, uma vez que, segundo os advogados, os relatórios médicos mostram que há grave risco do ex-parlamentar morrer, caso seja reinserido no sistema prisional.
O caso está com o ministro Alexandre de Moraes.
“Os relatórios médicos denotam que há grave risco de o requerente morrer, caso seja reinserido no sistema prisional. Passados sessenta dias da efetivação da prisão, é certo que a situação de saúde do requerente continua instável, isto é, embora ele esteja em condições aptas a receber a alta médico-hospitalar, é inequívoco que o seu retorno ao estabelecimento prisional agravará a sua condição de saúde, tendo em vista a condição insalubre do ambiente, bem como a impossibilidade de continuidade do tratamento adequado com acompanhamento médico regular”, diz a defesa.
Na semana passada, o Hospital Samaritano Barra, no Rio de Janeiro, informou ao STF e à PF que o ex-deputado está internado na unidade desde o começo de setembro, e já tem condições de ter alta. Ontem, o ministro Alexandre de Moraes pediu que a defesa se manifestasse.
Jefferson foi preso preventivamente em 13 de agosto por ordem de Moraes. O ministro atendeu a um pedido da PF, que investiga uma suposta organização criminosa que atuaria para desestabilizar a democracia e divulgar fake news sobre ministros do Supremo. Ele foi transferido para a unidade hospitalar no dia 5 de setembro.